Nas vésperas do centenário das assembleias de Deus na Bahia, o Ministério Público mandou polícia federal investigar pastores da CEADEB acusados de vários crimes.

Tudo começou com um áudio vazado onde o pastor Arilson Pereira destalha o maior esquema de corrupção em uma organização religiosa, o ministério público viu elementos suficiente para pedir uma investigação junto a policia federal e GAECO, vários pastores estão sendo chamado para depor na superintendência de policia federal em Salvador.
Tudo começou com um áudio vazado onde o pastor Arilson Pereira destalha o maior esquema de corrupção em uma organização religiosa, o ministério público viu elementos suficiente para pedir uma investigação junto a policia federal e GAECO, vários pastores estão sendo chamado para depor na superintendência de policia federal em Salvador.
Os pastores da CEADEB - Convenção Estadual das Assembleia de Deus na Bahia, foram denunciados no dia 19/12/2018, no ministério público estadual e federal. pelos crimes de ESTELIONATO, FRAUDES CONTRA A ORDEM TRIBUTARIA E ECONÔMICA, CRIME CONTRA A FÉ PUBLICA, CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, LAVAGEM DE DINHEIRO, ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, ABUSO DE PODER ECONÔMICO, AMEAÇA E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
Entenda o caso:
O Pastor Arilson Pereira, administrador da CEADEB (Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Estado da Bahia), afirma em áudio que usou recursos da instituição para campanha eleitoral dos candidatos Pr. Samuel Júnior, candidato a deputado estadual e o Pr. Alex Santana, candidato a deputado federal, ambos do PDT-BA, partido de sustentação ao governador Rui Costa.
No referido áudio, o Pastor Arilson deixa claro a pratica dos crimes eleitorais de “abuso de poder econômico” e “caixa dois”, além do desvio de dinheiro da instituição CEADEB através das notas duplicadas.
O crime de abuso de poder econômico em matéria eleitoral, é a utilização antes ou durante a campanha eleitoral de recursos financeiros ou patrimoniais que buscam beneficiar candidato, partido ou coligação, afetando, assim, a legitimidade da eleição. Já o crime de “caixa dois” se refere a recursos financeiros não contabilizados e não declarados aos órgãos de fiscalização competente.
O pastor deixa claro que esta prática é corriqueira, salienta ainda, que os moldes operantes se dá em duplicar e triplicar notas fiscais para prestação de contas à convenção.
A distribuição dos valores que o Pastor Arilson Pereira se refere no referido áudio, é referente a distribuição de valores para eleitores se locomoverem da Capital baiana “Salvador”, para irem votar nos candidatos supra citados no interior da Bahia.
Oucam o vídeo:
Fonte: PF, MPE, EBRASIL NEWS E OUTROS
COMMENTS